domingo, 27 de setembro de 2009

Algumas Fotos da Viagem de Pernambuco

Goiana - Igarassu - Olinda - Ricardo Brennand - Centro Historico Recife


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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Capítulo 16 [Relações Ecológicas entre os Seres Vivos.]

Relações Intra-Específicas


Relações que ocorrem em indivíduos da mesma espécie, não existindo desvantagem nem benefício para nenhuma das espécies consideradas. Compreendem as colônias e as sociedades.
a)  Colônias
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que revelam profundo grau de interdependência e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a vida quando isolados do conjuntos, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho.
As cracas, os corais e as esponjas vivem sempre em colônias. Há colônias com divisão de trabalho. É o que podemos observar com colônias de medusas de cnidários (caravelas) e com colônias de Volvox globator (protista): há alguns indivíduos especializados na reprodução e outros no deslocamento da colônia (que é esférica) na água.
b)  Sociedades
As sociedades são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que têm plena capacidade de vida isolada mas preferem viver na coletividade. Os indivíduos de uma sociedade têm independência física uns dos outros. Pode ocorre, entretanto, um certo grau de diferenciação de formas entre eles e de divisão de trabalho, como sucede com as formigas, as abelhas e os térmitas ou cupins.
Nos diversos insetos sociais a comunicação entre os diferentes indivíduos é feita através dos ferormônios - substâncias químicas que servem para a comunicação. Os ferormônios são usados na demarcação de territórios, atração sexual, transmissão de alarme, localização de alimento e organização social.






2 - COMPETIÇÃO INTRA-ESPECÍFICAS
É a relação intra-específica desarmônica, entre os indivíduos da mesma espécie, quando concorrem pelos mesmos fatores ambientais, principalmente espaço e alimento. Essa relação determina a densidade das populações envolvidas.








a)  Canibalismo
Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie. Ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc. Na espécie humana, quando existe, recebe o nome de antropofagia (do grego anthropos, homem; phagein, comer).





3 - RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS
Ocorrem entre organismos de espécies diferentes. Compreendem a protocooperação, o mutualismo, o comensalismo e inquilinismo.
a)  Comensalismo
É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro. O termo comensal tem interpretação mais literal: "comensal é aquele que come à mesa de outro".
A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos tubarões. Juntamente com o peixe-piloto, que nada em cardumes ao redor do tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande "anfitrião".
A Entamoeba coli é um protozoário comensal que vive no intestino humano, onde se nutre dos restos da digestão.
b)  Inquilinismo
É a associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.
Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo alimento. Exemplos:
  • Peixe-agulha e holotúria
O peixe-agulha apresenta um corpo fino e alongado e se protege contra a ação de predadores abrigando-se no interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los.
  • Epifitismo
Epífias (epi, em cima) são plantas que crescem sobre os troncos maiores sem parasitá-las. São epífitas as orquídeas e as bromélias que, vivendo sobre árvores, obtêm maior suprimento de luz solar.
c) Mutualismo
Associação na qual duas espécies envolvidas são beneficiadas, porém, cada espécie só consegue viver na presença da outra. Entre exemplos destacaremos.
  • Liquens



Os liquens constituem associações entre algas unicelulares e ceros fungos. As algas sintetizam matéria orgânica e fornecem aos fungos parte do alimento produzido. Esses, por sua vez, retiram água e sais minerais do substrato, fornecendo-os às algas. Além disso, os fungos envolvem com suas hifas o grupo de algas, protegendo-as contra desidratação.
  • Cupins e protozoários
Ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose, mas não conseguem produzir a celulase, enzima capaz de digerir a celulose. Em seu intestino existem protozoários flagelados capazes de realizar essa digestão.Assim, os protozoários se valem em parte do alimento do inseto e este, por sua vez, se beneficia da ação dos protozoários. Nenhum deles, todavia, poderia viver isoladamente.
  • Ruminates e microorganismos
Na pança ou rúmen dos ruminantes também se encontram bactérias que promovem a digestão da celulose ingerida com a folhagem. É um caso idêntico ao anterior.
  • Bactérias e raízes de leguminosas
No ciclo do nitrogênio, bactérias do gênero Rhizobium produzem compostos nitrogenados que são assimilados pelas leguminosas, por sua vez, fornecem a essas bactérias a matéria orgânica necessária ao desempenho de suas funções vitais.
  • Micorrizas



São associações entre fungos e raízes de certas plantas, como orquídeas, morangueiros, tomateiros, pinheiros, etc. O fungo, que é um decompositor, fornece ao vegetal nitrogênio e outros nutrientes minerais; em troca, recebe matéria orgânica fotossintetizada.

d) Protocooperação
Trata-se de uma associação bilateral, entre espécies diferentes, na qual ambas se beneficiam; contudo, tal associação não é obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente.
A atuação dos pássaros que promovem a dispersão das plantas comendo-lhes os frutos e evacuando as suas sementes em local distante, bem como a ação de insetos que procuram o néctar das flores e contribuem involuntariamente para a polinização das plantas são consideradas exemplos de protocooperação. Como exemplos citaremos:
  • Caramujo paguro e actínias



Também conhecido como bernardo-eremita, trata-se de um crustáceo marinho que apresenta o abdomên longo e mole, desprotegido de exoesqueleto. A fim de proteger o abdomên, o bernardo vive no interior de conchas vazias de caramujos. Sobre a concha aparecem actínias ou anêmonas-do-mar (celenterados), animais portadores de tentáculos urticantes. Ao paguro, a actínia não causa qualquer dano, pois se beneficia, sendo levada por ele aos locais onde há alimento. Ele, por sua vez, também se beneficia com a eficiente "proteção" que ela lhe dá.
  • Pássaro-palito e crocodilo



O pássaro-palito penetra na boca dos crocodilos, nas margens do Nilo, alimentando-se de restos alimentares e de vermes existentes na boca do réptil. A vantagem é mútua, porque, em troca do alimento, o pássaro livra os crocodilos dos parasitas.
Obs.: A associação ecológica verificada entre o pássaro-palito e o crocodilo africano é um exemplo de mutualismo, quando se considera que o pássaro retira parasitas da boca do réptil. Mas pode ser também descrita como exemplo de comensalismo; nesse caso o pássaro atua reirando apenas restos alimentares que ficam situados entre os dentes do crocodilo.
  • Anu e gado



O anu é uma ave que se alimenta de carrapatos existentes na pele do gado, capturando-os diretamente. Em troca, o gado livra-se dos indesejáveis parasitas.
e)  Esclavaismo ou sinfilia
É uma associação em que uma das espécies se beneficia com as atividades de outra espécie. Lineu descreveu essa associação com certa graça, afirmando: Aphis formicarum vacca (o pulgão, do gênero Aphis, é a vaca das formigas).
Por um lado, o esclavagismo tem características de hostilidade, já que os pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro.Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas formigas (transporte, proteção, etc). Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à sobrevivência.


4 - COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICAS
Relações interespecíficas desarmônicas entre espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos iguais ou muito semelhantes, desencadeando um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso do meio, quando este não é suficiente para as duas populações.
Esse mecanismo pode determinar conrole da densidade das duas populações que estão interagindo, extinção de uma delas ou, ainda, especialização do nicho ecológico 

a)  Amensalismo ou Antibiose



Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias tóxicas. Exemplos:
  • Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam.
  • As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.
  • A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impede o  crescimento de outras espécies no local.
b)  Parasitismo



O parasitismo é uma forma de relação desarmônica mais comum do que a antibiose. Ele caracteriza a espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo parasitado. Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita. De um modo geral, a morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a despeito disso, muitas vezes ela ocorre.

c)  Predatismo



Predador é o indivíduo que ataca e devora outro, chamado presa, pertencente a espécie diferente. Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, sendo exemplificadas pelos animais carnívoros.
As duas populações - de predadores e presas - geralmente não se extinguem e nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema. Para a espécie humana, o predatismo, como fator limiante do crescimento populacional, tem efeito praticamente nulo.
Formas especiais de adaptações ao Predatismo
  • Mimetismo



Mimetismo é uma forma de adaptação revelada por muitas espécies que se assemelham bastante a outras, disso obtendo algumas vantagens.
A cobra falsa-coral é confundida com a coral-verdadeira, muito temida, e, graças a isso, não é importunada pela maioria das outras espécies. Há mariposas que se assemelham a vespas, e mariposas cujo colorido lembra a feição de uma coruja com olhos grandes e brilhantes.
  • Camuflagem



Camuflagem é uma forma de adaptação morfológica pela qual uma espécie procura confundir suas vítimas ou seus agressores revelando cor(es) e/ou forma(s) semelhante(s) a coisas do ambiente. O padrão de cor dos gatos silvestres, como o gato maracajá e a onça, é harmônico com seu ambiente, com manchas camuflando o sombreado do fundo da floresta. O mesmo se passa com lagartos (por exemplo, camaleão), que varia da cor verde das folhas à cor marrom do substrato onde ficam. Os animais polares costumam ser brancos, confundindo-se com o gelo. O louva-a-deus, que é um poderoso predador, se assemelha a folhas ou galhos.
  • Aposematismo



Aposematismo é o mesmo que coloração de advertência. Trata-se de uma forma de adaptação pela qual uma espécie revela cores vivas e marcantes para advertir seus possíveis predadores, que já a reconhecem pelo gosto desagradável ou pelos venenos que possui.
Muitas borboletas exibem os chamados anéis miméticos, com cores de alerta, que desestimulam o ataque dos predadores.
Uma espécie de coloração de advertência bem conspícua é Dendrobates Ieucomelas, da Amazônia, um pequeno sapo colorido com listras pretas e amarelas e venenoso.


TABELA DE REPRESENTAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
TIPOS DE RELAÇÕES
Espécies reunidas
Espécies separadas
A
B
A
B
Inquilinismo
+
0
0
0
Comensalismo
+
0
0
0
Mutualismo
+
+


Protocooperação
+
+
0
0
Amensalismo
0

0
0
Predatismo
+


0
Competição


0
0
Parasitismo
+


0

0: espécies cujo desenvolvimento não é afetado

+: espécie beneficiada cujo desenvolvimento torna-se possível ou é melhorado
–: espécie prejudicada que tem seu desenvolvimento reduzido.

Capítulo 15 [Dinâmica das populações Biológicas.]

[Densidade Populacional.]

Dinâmica populacional à disciplina que estuda as variações na abundância das populações de seres vivos. O estudo da dinâmica das populações naturais é importante na ecologia para que possamos compreender o que ocorre nos ecossistemas de equilíbrio. Para avaliar o desenvolvimento de uma população, é preciso conhecer certos atributos que lhe são característicos: (N), (M), (I), (E).
Numa população animal, são os seguintes os fatores que alteram os seus números:
Taxa de natalidade (N) Número de indivíduos que nascem em um determinado intervalo de tempo.
Taxa de mortalidade (M)Número de indivíduos que morrem em um determinado período de tempo.
Taxa de imigração (I) Número de indivíduos que chegam a uma população.
Taxa de emigração (E) Número de indivíduos que saem de uma população.
Densidade populacional (D) é a relação entre o número de indivíduos que compõem determinada população e o espaço ocupado por eles. D = n° de indivíduos/espaço.
Para uma população em equilíbrio, temos: N+I = M+E.

Densidade Populacional = Nº de Indivíduos / Área ou Volume.

[Regiões Zoogeográficas]

Zoogeografia é o ramo da biogeografia que estuda a distribuição geográfica das espécies animais. Além de mapear a distribuição atual das espécies, os zoogeógrafos formulam teorias para explicar essa distribuição, baseados em informações sobre geografia, fisiografia, clima, e história geológica, assim como o conhecimento da história evolutiva dos animais e as relações entre eles.




         As grandes regiões biogeográficas
Castanho: neotropical ; Azul: neoártica; Verde vivo :paleártica; Laranja: afro-tropical; Vermelho: indo-malaia; Verde seco: australiana.

Um dos pioneiros dos estudos zoogeográficos foi Alfred Russel Wallace, que em 1860 tratou da distribuição dos animais na Malásia e na Austrália, em estudo que deu origem à obra "The Geographical Distribution of Animals" (1875; "A distribuição geográfica dos animais"), depois complementada em "Island Life" (1880; "Vida das ilhas"). A divisão do globo em regiões faunísticas proposta por Wallace, com pequenas alterações e ampliações, ainda é aceita na atualidade. Importância da zoogeografia. O        interesse dos estudos zoogeográficos dependem em grande parte da influência indireta que os animais exercem sobre as atividades humanas. Assim, por exemplo, o conhecimento das áreas de caça serve não só para a obtenção de alimentos, como para o aproveitamento comercial das peles, e o conhecimento da distribuição da fauna da plataforma continental, para fins de pesca.

No rol dos prejuízos que os animais acarretam à vida humana, incluem-se as doenças transmitidas principalmente por insetos -- doença do sono, febre amarela, malária, dengue -- e a perda de lavouras que sofrem o ataque de pragas como os gafanhotos. A ação humana também tem sido destrutiva em muitos casos, produzindo não só migrações em massa, mas também a quase extinção de algumas espécies. É o caso da ararinha-azul e do Mico-leão-dourado, por exemplo. Para preservar algumas espécies raras, mantendo-as em seu ambiente normal, têm sido criados, em vários países, parques nacionais e reservas.







* Taxa de crescimento populacional




T.C. Absoluto = Nf - Ni / T
T.C. Relativo = Nf - Ni / Ni / T

Continuação:

Uma população natural é formada pelo conjunto de indivíduos da mesma espécie, que ocupam uma certa área, num tempo determinado.
As populações estão continuamente sofrendo alterações em seu tamanho, devido às taxas de natalidade, mortalidade, imigração e emigração, mas o tamanho das populações naturais permanece em equilíbrio, em harmonia com os fatores abióticos que interferem na estrutura destas populações.
O potencial biótico de uma população é a sua capacidade de reprodução e, portanto, de aumentar o número de indivíduos em certa área, em condições favoráveis.
Apesar de muitas espécies apresentarem um potencial biótico elevado como os insetos, peixes, ostras entre outras, ao longo do tempo as populações mantêm-se constantes devido a ação da resistência ambiental.
A resistência ambiental é a própria ação da seleção natural sobre as populações, tais como a limitação de alimento e espaço, competição intra e interespecífica, predação, parasitismo, entre outros fatores.
O gráfico a seguir mostra o comportamento da curva de crescimento das populações naturais com a interferência da resistência ambiental.

O crescimento de uma população natural obedece a uma curva sigmóide conforme observado no gráfico acima, onde podemos notar várias fases no crescimento populacional.
Fase A: crescimento lento, fase de adaptação da população ao ambiente, também chamada de fase lag.
Fase B: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de fase log.
Fase C: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a rsistência ambiental é maior sobre a população.
Fase D: estabilização do tamanho populacional, onde ocorre oscilações do tamanho populacional em torno de uma média.
Fase E: é a curva teórica de crescimento populacional sem a interferência dos fatores de resistência ambiental.


1. Densidade Populacional
A densidade populacional é definida como sendo o número de indivíduos de uma espécie que ocupam uma certa área num ambiente terrestre ou certo volume num ambiente aquático.
Através da densidade populacional pode-se comparar diferentes populações em relação ao espaço ou volume ocupado em diferentes ecossistemas.
Existem alguns fatores que interferem diretamente na densidade das populações como a taxa de natalidade (N), taxa de mortalidade (M), taxa de imigração (I) e a taxa de emigração (E), que podem ser consideradas como atributos de uma população.
A taxa de natalidade é a velocidade com que os indivíduos nascem e são adicionados à população, dependendo do potencial biótico da população.
A taxa de mortalidade é a velocidade com que os indivíduos morrem e são eliminados da população, sendo dependente de fatores como a predação, o parasitismo, doenças, entre outros.
A taxa de imigração é a velocidade com que indivíduos provenientes de outras áreas entram numa população.
A taxa de emigração é a velocidade com que indivíduos deixam uma população e dirigem-se para outras áreas.
2. Os Fatores Abióticos e Bióticos sobre as Populações
O tamanho das populações é regulado pela interferência de fatores bióticos ou ambientais que atuam como fatores de seleção natural como predatismo, parasitismo, competições, entre outras.
Os fatores abióticos que interferem no tamanho das populações estão relacionados ao ambiente onde esta população está presente como a umidade, salinidade, pH, temperatura, oxigenação, entre outros.

3. O Crescimento Populacional da Espécie Humana
A população humana apresenta um comportamento de crescimento populacional diferenciado em relação às demais populações naturais, apresentando uma curva de crescimento em "J", com crescimento populacional acelerado, numa fase log acentuada como podemos observar pelo gráfico representado abaixo.
O crescimento populacional humano é diferente de qualquer outra população natural, pelo fato de estar em contínuo crescimento, pois os mecanismos de seleção natural que atuam nas populações naturais, não atuam da mesma forma na população humana devido aos avanços tecnológicos na agricultura para produção de alimentos, as cirurgias, a produção de antibióticos, entre outros.